A quantidade de instituições de ensino que não possui um software de gestão escolar é considerável, principalmente entre aquelas que iniciaram suas atividades a pouco tempo ou ainda que, devido a urgência e realidade do mundo, deram seguimento a empresa sem ter tempo de parar e estabelecer a aquisição de um sistema de gestão escolar para realizar de forma mais padronizada os processos acadêmicos e financeiros.
Geralmente as instituições de ensino que não possuem um software de gestão utilizam planilhas eletrônicas para realizar diversas funções acadêmicas e financeiras, como por exemplo, registrar os pagamentos efetuados sobre as mensalidades de cada aluno. É um processo manual sujeito a falhas e que demanda bastante mais tempo e atenção.
As instituições que possuem um software de gestão ainda sofrem com a tecnologia dos sistemas escolhidos ou com a complexidade que alguns apresentam. Softwares executáveis, por exemplo, podem ser acessados apenas em uma máquina ou servidor e não estão disponíveis na nuvem, para qualquer dispositivo que estiver conectado a internet. Manter os dados de um sistema de gestão localmente, na realidade tecnológica atual, é de fato uma má decisão.
Especificamente tratando-se de controle financeiro, muitas das funções utilizadas em planilhas e em determinados softwares de gestão atuais, não oferecem a adequada fluidez, eficiência e qualidade ao processo financeiro de cobrança das mensalidades.
As instituições de ensino que recebem o pagamento das mensalidades na própria secretaria, devem redobrar a quantidade de ações necessárias para dar baixa manual nos recebimentos e transferir os recursos para suas contas bancárias de origem, demandando muito mais esforço no controle das informações.
Existe ainda uma grande quantidade de escolas, cursos e faculdades que apesar de utilizar o recurso de geração de boletos bancários, por exemplo, ainda utilizam a ferramenta de seu internet banking para realizar a geração destes boletos. Este tipo de ação, separada do software de gestão que utilizam, duplica o tempo necessário para geração do boleto, além de tornar o processo suscetível a falhas humanas, duplicando a informação em dois sistemas de gestão diferentes, o da instituição de ensino e o do banco instituição financeira.
Em outros casos, ainda que o próprio software de gestão permita a geração dos boletos bancários, exige a geração de arquivos de remessa para o registro dos boletos, o que também resulta em mais morosidade ao processo. Além da remessa, diariamente a instituição deve lidar com os arquivos de retorno para atualizar as informações do software que utiliza.
O cenário torna-se ainda mais complexo e dispendioso quando o controle sobre multas, juros e segunda vias de boletos perde o controle, gerando mais custos e mais trabalho nos cálculos e novas gerações de boletos vencidos.
Apesar de que muitas instituições já aceitam o pagamento das mensalidades com cartão de crédito, para citar outro exemplo do processo de recebimento, este pagamento apenas pode ser feito na própria instituição de ensino, com a presença pessoal do responsável financeiro do aluno, que utilizará uma máquina para passar o cartão de crédito e realizar o pagamento.